No sábado de manhã fui a um parque infantil com o meu filho. Ele ainda não percebe que não pode subir pelo escorrega e, ao ver uma menina subir as escadas, eu disse para o meu filho "estás a ver, é assim que se faz, vamos lá subir como a menina".
Ela desceu o escorrega, veio ter comigo, pôs a mão no meu braço, sorriu, e disse "tão fofinho!". A menina tinha trissomia 21. A menina era um amor. A menina era linda por fora e por dentro.
E eu, com um nó apertado na garganta, lembrei-me do medo do rastreio das trissomias e de como o resultado podia ter impacto na minha gravidez.
Teria coragem de abortar no caso de um resultado positivo da trissomia 21?
Valeria a pena correr o risco de fazer uma amniocentese?
No estado em que estou, e com as hormonas a fazerem de mim o que querem, não tinha dúvidas que a minha resposta seria não.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
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